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The Pitt - a imersão mais louca e intensa do que é salvar vidas

  • Foto do escritor: Janaina Pereira
    Janaina Pereira
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura


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The Pitt, a série médica que deu o que falar na internet, e que quando dei a chance para o primeiro episódio entendi perfeitamente por que as pessoas estão viciadas, logo no início a minha memória me levou para Plantão Médico, série que acompanhei nos anos 90, e que também tinha como um dos seus protagonistas o ator Noah Wyle, que encabeça como um dos médicos principais em The Pitt.


Depois fiquei sabendo que além do Noah, os produtores John Wells e R. Scott Gemmill, que eram do Plantão Médico também assinam The Pitt, e na verdade a ideia inicial era que fosse com reboot, mas por questões legais a narrativa mudou, e o que vemos em cada episodio é 1 hora durante a emergência do hospital de Pittsburgh. A adrenalina que cada personagem traz consigo, e as circunstâncias que estão os pacientes te deixam vidrado na série, o realismo dos procedimentos, medicamentos, o caos na espera do atendimento, a burocracia envolvida, tudo é feito com maestria, e te coloca como parte daqueles médicos, enfermeiros, pacientes.


Dr. Robby (Noah Wyle) e Dra. Collins (Tracy Ifeachor)
Dr. Robby (Noah Wyle) e Dra. Collins (Tracy Ifeachor)

Eu assisti uns 4 episódios de uma vez só, e ver Noah como o Dr. Robby que tem um drama pessoal que traz da época da pandemia já te chama muita atenção, porque todos nós sabemos o quanto foi dolorido em vários aspectos passar por toda a pandemia, as consequências persistem conosco também. E mesmo com todo o drama exposto, eu me peguei em muito momentos rindo das situações, os residentes vivenciando sua primeira vez num plantão, e isso abarca o mais inseguro, até a que exala uma segurança que beira a arrogância, alguns pacientes que já tem um histórico na emergência, e a amizade entre os mais veteranos faz você ver uma leveza mediante o stress ininterrupto do ato de salvar vidas.


Dra. Melissa (Taylor Cranston), Dr. Langdon (Patrick Ball)
Dra. Melissa (Taylor Cranston), Dr. Langdon (Patrick Ball)

Entretanto tudo ficou mais angustiante para mim depois do 11° episódio, esse é o momento em que vemos um parto na emergência, e pessoalmente isso mexeu demais comigo, porque algumas coisas que aconteceu com essa mãe também aconteceu no meu parto. E depois desse episódio as coisas escalam de uma maneira horrorosa, tudo fica mais dramático, intenso, nervoso, e é tudo tão bem trabalhado que você sente essa angústia junto com eles.


O final de The Pitt é libertador, porque depois de todas essas horas, todos os problemas externos e internos, toda a dor, eles estão de pé, e a maior certeza de cada um deles é que amanhã eles voltam, é preciso, e por mais que cada um tenha que lidar com suas atribulações, a vontade é de retornar, e isso talvez seja a vocação de salvar vidas.



Nota: Incrivelmente realista, emocionante e intenso.

Onde Assistir: HBO Max

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