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A Vida de Chuck - o melhor do King e Flanagan para nos emocionar.

  • Foto do escritor: Janaina Pereira
    Janaina Pereira
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

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Quando soube que Mike Flanagan iria adaptar um conto de Stephen King, eu procurei o livro que contém esse conto (Com Sangue), e é bom ressaltar que como tinha achado o trailer emocionante, eu coloquei altíssimas expectativas na minha leitura, mas ao finalizar o conto eu não me emocionei como achava, e fiquei com a sensação de que eu não tinha entendido o contexto.


Todas essas emoções desapareceram quando vi a obra na tela. Flanagan conseguiu reproduzir a essência na ordem certa e me tocou profundamente com interpretações fortes, elevadas e cheias de resiliência. O filme, assim como no conto, é dividido em três partes e começa pelo final. Já sabemos que Chuck morreu aos 39 anos devido a um tumor cerebral. Na primeira parte, conhecemos Marty (Chiwetel Ejiofor), um professor que, durante uma aula, fica sabendo que os desastres ao redor do mundo estão se tornando mais intensos. Ao sair às ruas, ouvir rádio ou assistir à TV, ele e outras pessoas se deparam com comerciais e outdoors que falam sobre Chuck, agradecendo pelos 39 anos incríveis que ele viveu.



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No segundo ato conhecemos Chuck adulto (Tom Hiddleston) e é uma pena que passamos pouco tempo vendo Tom em cena, mas ele está impecável, traz num olhar um mistério que impregna em quem o assiste. E no último ato temos a infância de Chuck, e o ator Benjamin Pajak é um deslumbre, ele emociona, encanta, as cenas dele com os avós – interpretado por Mia Sara e Mark Hamill – trazem uma emoção nova a tudo que estamos assistindo, esse é o ato mais longo do filme, e isso se deve ao fato de que aqui entendemos algumas conexões, os personagens são mais aprofundados, o sobrenatural se intensifica, e nos leva a um final singelo e emocional.


A Vida de Chuck é um filme tipo bálsamo, você assiste e vai se preenchendo com essa história, na tela o sobrenatural de King ganha um lado emocional, e no final das contas não é importante o que, quando, porque, os personagens são tão cativantes que você será afetado por tudo que eles estão sentindo, King trabalha o sobrenatural como poucos, e Flanagan consegue trazer emoção real para o que está além do racional.



Nota: Ótimo, singelo e emocionante

Onde Assistir: Nos Cinemas

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