Bom dia, Verônica - A Caçada Final - e em 3 horas chegamos ao fim..
- Janaina Pereira
- 29 de fev. de 2024
- 2 min de leitura

E ontem de madrugada chegou na Netflix a 3° e última (que pena), temporada de Bom dia, Verônica, essa série brasileira criada por Raphael Montes e Ilana Casoy, que fechou sua
trama de forma concisa, direta e merecida. Eu sou uma fã declarada de todos os livros de Raphael Montes, e quando soube que aconteceria essa adaptação eu sabia que veríamos algo bom, mas hoje quando finalizei a história eu tive a real noção do quão tudo aqui foi grandioso.
Nesta temporada são apenas 3 episódios, com a duração média de 1 hora, e quando vi isso me espantei, eu esperava pelo trailer que fosse uns 8 episódios, mas quando você assiste tudo é super compreensível o porquê foi feito desta forma. Verônica (Tainá Muller) inicia sua jornada para descobrir quem são as pessoas que estão por trás de Matias (Reynaldo Gianecchini), e logo somos apresentados a Jerônimo Soares (Rodrigo Santoro), dono de um haras, milionário, um tanto recluso, mas que está disposto a passar informações importantes a Verônica.

Na mansão do Haras conhecemos também Diana (Maitê Proença), mãe de Jerônimo, uma mulher elegante, mas que ao longo dos acontecimentos vai se mostrando uma criatura perturbadora, e tudo isso que cerca essa família está ligado as investigações de Verônica.
Matias está preso, mesmo assim tenta intimidar Angela (Klara Castanho), já que seu depoimento está prestes a acontecer. Eu não quero me estender muito na trama para não dar qualquer spoiler, porque são poucos episódios, e a experiência de ir descobrindo aos poucos é muito incrível, mas posso afirmar com toda certeza de que Bom dia, Verônica escancara crimes terríveis principalmente causados a mulheres, ao mesmo tempo em que as personagens mulheres são a força constante para termos um desfecho.

Nesta temporada além da Tainá que é fenomenal em tudo, a Verônica é ela e ponto final, Klara Castanho é indiscutivelmente uma das maiores atrizes jovens, Camila Márdila, que faz a Gisele já mostrou na 2° temporada muito talento, e mesmo com poucas cenas nesta temporada ela arrasou (notem ele com Gianecchini), Maitê Proença é deslumbrante, o quanto ela incorporou Diana com todo o seu obscurantismo é incrível, Bella Camero faz Laís e está em poucas e importantes cenas, nos passando tanta angústia, o mesmo acontece com Lizza Del Dala que é a Carol, Alice Valverde a Lila e Ester Dias que faz a Glória, é um timaço de mulheres que inspiram e transbordam talento.
Entretanto é impossível falar desta série sem destacar Reynaldo Gianecchini e Rodrigo Santoro, este último com aquele cabelão, o olhar, o movimento corporal, que imita os cavalos, sua frieza, eu fico até sem palavras, e quando juntamos ele com Giane temos cenas icônicas, fortes, que nos deixa impactados. A história teve seu fim com a característica mais marcante de Verônica preservada, ela não desiste, há um senso de justiça pulsante desde que a vimos na primeira cena lá na delegacia, na 1° temporada, aquele olhar determinado, a crença em fazer o que acha certo, ela buscar impulsionar e salvar mulheres de muitos jeitos, e essa união está no último olhar dela em sua última cena, começou e terminou de forma arrebatadora, ela e todas elas conseguiram.
Nota: Uma finalização de trama arrebatadora.
Onde Assistir: Netflix
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